Construindo confiança na era da IA: a autenticidade na revolução digital

O que o futuro impulsionado pelas IAs reserva para as marcas, suas identidades e maneiras de se comunicar com os clientes?

Demorou cerca de um século para a Revolução Industrial transformar os métodos produtivos. Não muito mais do que três décadas para a internet mudar os hábitos em todas as áreas de consumo, implementando um novo modo de vida.

A Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), por sua vez, trouxe uma quebra de paradigmas. Agora, pensamos o mundo, produzimos, criamos e colaboramos de maneiras diferentes com a sua ajuda.

À medida que as empresas em todo o mundo buscam novas tecnologias para se manter competitivas, muitas enxergaram nas IAs Gen uma saída para melhorar seus negócios. 

Se, por um lado, essa é uma revolução bem-vinda para agregar mais agilidade e eficiência no trabalho do presente e do futuro, por outro, as IAs trazem consigo um grande risco: o de comprometer a originalidade das produções e a autenticidade das informações, das relações entre pessoas e entre marcas e pessoas. 

Nesse contexto, quais são os melhores caminhos para utilizar tais ferramentas sem elas comprometerem a excelência do trabalho e dos seus resultados? Como preservar a autenticidade em uma era cada vez mais influenciada pelo algoritmo? Como continuar promovendo a transparência e a confiança nos diferentes pontos de contato com o cliente, mesmo com a ajuda da inteligência artificial?

O que o futuro impulsionado pelas IAs reserva para as marcas, suas identidades e maneiras de se comunicar com os clientes?

Os nossos questionamentos devem ultrapassar o campo filosófico e partir para a prática. Afinal, as possibilidades das IAs são praticamente infinitas. Mas elas são sempre as ferramentas certas?

Este artigo traz uma provocação à maneira como os modelos de inteligências artificiais são utilizados no marketing. E como é possível manter valor e autenticidade no que produzimos, aprimorando processos, sem deixar de lado as inovações tecnológicas. Continue lendo e saiba mais. 

Uma questão de confiança

Entre 2022 e 2024, a GettyImages e a VisualGPS estudaram o sentimento do consumidor em relação ao conteúdo gerado por IAs na publicidade e quais os seus impactos na confiança da marca.

Um dos dados centrais do relatório apontou que 98% dos consumidores querem mais autenticidade e confiança ao se envolverem com marcas que empregam imagens geradas por IA. Ou seja: a maioria das pessoas quer saber se o que elas veem é real ou foi criado por IA. Afinal, a linha entre o real e o falso se torna cada vez mais tênue. 

E se há 10 anos as redes sociais eram vistas como fonte de conteúdo real, autêntico e muito mais natural do que o que estava disponível na grande mídia, hoje, a realidade mudou. 85% dos entrevistados da pesquisa da GettyImages afirma que não se pode confiar que essas mídias são reais ou precisas. 

Ao mesmo tempo, estudos na área de neurociência nos mostram que o cérebro humano ativa mecanismos de recompensa quando uma obra de arte vista é sabidamente verdadeira. Isso não é possível quando observado um objeto sabidamente falso. 

Neste sentido, observamos que a autenticidade é um atributo importante tanto para os indivíduos quanto para o convívio social, uma vez que ela reforça a confiança. 

O desejo por conexões mais genuínas e experiências de marcas mais autênticas está cada vez maior. E, mesmo dentro do espaço virtual, as pessoas demandam a preservação da essência e da expressão daquilo que é humano. 

A Inteligência Artificial Gen deve, portanto, servir para enriquecer e não para comprometer as experiências genuínas.

O valor do que realmente é original

O que uma ideia precisa ter para mudar o mundo? Existe um elemento capaz de surpreender, quebrar conceitos e regras e derrubar padrões?

Seja uma música, uma teoria científica ou uma revolução tecnológica. O fato é que algo realmente original vira um marco, impacta o nosso jeito de viver o mundo e observar as possibilidades de futuro.

Steve Jobs, por exemplo, deu à personalidade da Apple atributos muito conectados à sua própria essência e suas experiências de vida. 

Howard Schultz transformou a Starbucks em uma das maiores empresas do mundo porque viveu uma infância humilde e viu seu pai lutando para sustentar uma família após um acidente de trabalho. 

Isso o tornou uma pessoa sensível às necessidades dos funcionários. Assim, ele criou um terceiro lugar entre o lar e o trabalho, onde as pessoas se sentissem acolhidas e pertencentes. 

A inovação e a originalidade ajudou essas pessoas impulsionarem as marcas sob seu comando ao sucesso. 

Por isso, todo o esforço de colocar ideias originais no mundo vem de um lugar, vem de uma origem. E sem ideias verdadeiramente originais, dificilmente futuros desejáveis se desdobram. 

O fato é que toda essa reflexão nos dá um plano de fundo para construir um paralelo com as IAs Gen e a questão da originalidade.

Se essa é uma tecnologia que apenas gera informações com base em um banco de dados pré-definido, reproduzindo ideias já criadas por outras pessoas, e a partir de um input pré-definido, como é possível criar algo que ainda não existe?

Como preservar a originalidade e a autenticidade – tão exigidas pelo público – se eles já viram algo parecido por aí? 

O papel dessa tecnologia para as nossas vidas, para as marcas e para os consumidores serve, portanto, não para substituir a expressão e a autenticidade que apenas os humanos podem criar. 

Na verdade, ela vem para colocar uma lupa em questões que, mesmo que estejam em nosso campo de visão, se borram por conta da quantidade de informações que recebemos e consumimos todos os dias. 

A emoção: o superpoder humano frente às Inteligências Artificiais

Refletir e criar diálogo, promover conversas, emocionar e valorizar o que é verdadeiramente humano. 

Essa é a grande diferença de nós, humanos, para elas, as máquinas. A capacidade de criar, do zero, é algo reservado especialmente para nós – pelo menos por enquanto.

A IA cresce e nos dá possibilidades de transformar aquilo que já existe. Assim, o nosso trabalho é encontrar o melhor equilíbrio entre a automatização da Inteligência Artificial à autenticidade e criatividade humana.

É graças às experiências adquiridas em vida que criamos nuances de sentimentos, humor, autenticidade e assertividade em tudo o que fazemos. 

Desta forma, para as marcas, mostrar-se autêntica em tempos de inteligência artificial também é trazer novas narrativas e soluções. É usar a sensibilidade para entender o momento presente, relacionando-o ao passado e projetando o futuro.

Uma ferramenta para resolver problemas e impulsionar a criatividade

A inteligência artificial generativa não veio para substituir o homem, os profissionais criativos ou o contato humano. Pelo menos, não por enquanto.

Pelo contrário, como já vimos anteriormente, quanto mais convivemos com a tecnologia, mais necessitamos viver em sociedade.

É verdade que a capacidade das IAs Gen é surpreendente e nos desafia diariamente a enxergar o mundo de outra forma. Mas saber usá-las a favor do seu negócio envolve entender onde termina o limite da tecnologia e começa o trabalho da sua marca.

Afinal, mesmo as mais convictas argumentações e resoluções criadas artificialmente se tornam autorreferentes, com estéticas e estilos bastante parecidos.

Os modelos de geração de imagens, textos, áudios e vídeos nada mais são do que uma maneira de aprimorar os processos existentes para impulsionar o valor que oferecemos ao mundo.

Elas funcionam como guias para resolver problemas e expandir os limites daquilo que fazemos. São gatilhos para impulsionar a criatividade, para imaginarmos novas possibilidades de futuro a partir das suas respostas.

As respostas da inteligência artificial não são o segredo da inovação. Elas apenas ajudam que a inteligência natural – aquela que nos trouxe até aqui – nos permita ver e ir além.

Por que a sua marca precisa de especialistas para produzir conteúdo

Ideias, quando verdadeiramente originais, se tornam marcos que impactam para sempre a nossa maneira de ver o mundo. E em um mundo no qual a autenticidade humana se mostra cada vez mais insubstituível, só os humanos conseguem explorar as inúmeras camadas existentes nos nossos relacionamentos e sentimentos. 

Portanto, assumir que as IAs servem para quaisquer situações na qual a criatividade humana é necessária, é assumir que os humanos não precisam mais de relações autênticas.

A Alfred é uma brand company que entende o que é necessário para fazer uma intersecção entre as novas formas de produzir e o papel humano. 

Apenas a criatividade humana consegue estabelecer ligações entre marcas e pessoas. E se a autenticidade for o ponto principal da sua empresa, então, ela precisa dos especialistas humanos da Alfred para construir conteúdos verdadeiramente autênticos e de valor para o seu público. Os avanços das IAs possibilitam enriquecer, mas não comprometer a experiência humana genuína. 

Fale com um especialista e conheça as nossas soluções para colocar a sua empresa um passo à frente no mercado.

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