Depois de quase duas décadas desde o lançamento, Google Ads e Meta Ads ainda são consideradas as principais ferramentas de anúncios para criar campanhas de marketing online.
Somente o Google, em 2022, gerou mais de 283 bilhões em receitas publicitárias para a Alphabet, empresa-mãe do Google.
Porém, conforme avançamos no tempo, observamos a revolução das novas tecnologias e a mudança de percepção do público, é natural se perguntar: ainda é possível enxergar essas plataformas como ferramentas eficazes de publicidade digital? Os resultados ainda são melhores nesse tipo de estratégia?
A resposta curta é sim.
Porém, muitos fatores estão em jogo para determinar se uma empresa obterá bons retornos com esse tipo de anúncio.
Ao longo deste texto, analisaremos o desempenho dessas plataformas, quais são as mudanças em curso e como as alternativas para as empresas superarem os desafios do ROI em 2024.
Continue lendo e tome decisões informadas para utilizá-las com eficiência.
Anúncios com potencial ilimitado
Primeiro, vamos falar das coisas boas!
O Google Ads e o Meta Ads são ferramentas para anúncios pagos estabelecidas no mercado já há muito tempo. Por isso, oferecem grandes possibilidades de personalização e segmentação para estabelecer conexões mais robustas com determinados grupos demográficos.
Todos os dias, surgem novas oportunidades para aproveitar todo o potencial dessas ferramentas, mesmo com um orçamento mais discreto.
As empresas que investem nesse tipo de publicidade online podem aumentar ainda mais as chances de atrair cliques, convertê-los em leads e gerar vendas com campanhas bem executadas.
O total controle da campanha oferece possibilidades ilimitadas de acompanhamento de resultados, viabilizando diferentes chances de otimização e ajustes sem penalizações.
Utilizar o Google Ads e/ou o Meta Ads é contar com ferramentas importantes para escalar campanhas de marketing o quanto for necessário.
Resultados mais rápidos
Por mais que muitas equipes de marketing acreditem que existem estratégias melhores para direcionar tráfego – como o SEO, campanhas construídas no Google Ads e Meta Ads ainda são uma parte significativa de qualquer estratégia de marketing.
Veja: ambas plataformas apresentam criativos específicos para públicos direcionados em diferentes plataformas.
O Google Ads, por exemplo, mostra os anúncios nos diferentes serviços da empresa (como as páginas de pesquisa, o YouTube, Gmail ou Google Maps) e na Rede de Display dos sites que seus clientes acessam.
Isso significa que, sozinho, o Google Ads aparece em pelo menos 90% de toda a internet!
Os anúncios da Meta, por sua vez, aparecem exclusivamente nos serviços da dona do Facebook, como a própria rede social, o Instagram e o Messenger. Isso representa um universo de mais de 3,1 bilhões de pessoas que utilizam pelo menos um desses apps diariamente.
Pensando no alcance de todos esses serviços, os resultados aparecem de forma quase instantânea. Em outras estratégias, como o SEO, por exemplo, o tempo até observarmos o Retorno Sobre o Investimento pode ser muito maior, levando até meses para sentirmos os resultados.
A facilidade para escolher a melhor estratégia de anúncios
Embora as ideias dos anúncios do Google e da Meta não sejam muito diferentes entre si, existem muitos formatos para escolher.
É comum, por exemplo, existirem soluções específicas para cada setor de negócio, o que pode deixar os anúncios mais bonitos, úteis e atraentes para conquistar clientes específicos.
No Meta Ads, por exemplo, é possível explorar as possibilidades de anúncios junto ao feed de publicações orgânicas do Instagram ou nos Stories. Pelo Google Ads, é possível inserir anúncios curtos ou mais longos antes, ou durante um vídeo no YouTube.
O mais interessante é que as empresas não precisam ficar reféns de um formato de anúncio em uma campanha.
É possível explorar ao máximo todos os recursos de publicação e, assim, personalizar ainda mais a experiência do consumidor com a publicidade.
Algumas mudanças estão em curso
Não é exagero dizer que o cenário do marketing mudou bastante nos últimos anos, principalmente após 2020.
Por um lado, o consumidor faz movimentos gradativos em direção à proteção da sua privacidade.
Por outro, a tecnologia evolui para um cenário no qual as métricas se tornam mais independentes de análises de comportamento e partem para o uso de soluções próprias potencializadas pela Inteligência Artificial. Com essa combinação, existe um fortalecimento da confiança nas estratégias e nos próprios resultados.
A fragmentação das plataformas
O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos, quando o público fez uma migração grande entre plataformas.
O TikTok, por exemplo, tem mais de 82 milhões de usuários com 18 anos ou mais apenas no Brasil, um número que o coloca na 5ª posição como a rede social mais utilizada por aqui.
É essa mesma plataforma que passou a ser um mecanismo de pesquisa para a Geração Z: os jovens usuários preferem conteúdos em vídeos curtos que podem ser acelerados para um consumo ainda mais rápido.
Porém, não importa quanto o consumidor se fragmente, o papel do marketing continua sendo estabelecer conexões com os consumidores e traduzir demanda em crescimento lucrativo.
Neste sentido, é fundamental entender onde está o público e qual é o tipo de conteúdo que ele gosta de ver. No TikTok, por exemplo, um consumo mais rápido significa que é possível inserir mais anúncios em um menor espaço de tempo, o que é mais lucrativo para as empresas.
A pesquisa generativa e o impacto nos anúncios
Com o lançamento da Experiência de Pesquisa Generativa (SGE, no inglês) no Google e a integração do ChatGPT no Bing, surge um novo desafio: como os anúncios se comportarão diante dessa nova maneira de mostrar os resultados?
Essa ainda é uma pergunta sem uma resposta, mas devemos nos preparar para as mudanças por dois motivos.
O primeiro é que o principal desafio da SGE é que, diferente do que faz o Bing com pequenas pop-ups, o Google prefere uma abordagem que integre os anúncios de maneira natural no meio da geração do conteúdo. Mas como garantir que cada parte de um anúncio seja independente sem faltar nada?
O segundo motivo pelo qual ainda não sabemos como o SGE impactará os Ads é que esta ainda é uma mudança em implementação. Nem mesmo o próprio Google definiu como esse modelo se consolidará, uma vez que ele faz mudanças constantes no UX e o categoriza como um recurso beta.
IAs para construir anúncios mais efetivos
A IA já desempenha um papel significativo para otimizar as campanhas de publicidade paga. Tanto o Google quanto a Meta estão desenvolvendo e introduzindo recursos impulsionados por IAs para deixar os anúncios ainda mais personalizados, segmentados e semi-automatizados.
Esses recursos trazem mais sofisticação às estratégias das campanhas, permitindo ainda mais performance e otimização.
No Google Ads, por exemplo, a inteligência artificial é capaz de considerar audiências, criações, formatos e canais para encontrar o melhor retorno para investimentos e descobrir novos clientes.
Em outro exemplo do Meta Ads, o aprendizado de máquina vem para diminuir tempo e economizar dinheiro na definição das informações necessárias para que todos os anúncios rodem, como orçamentos, criativos, posicionamentos e públicos.
O desafio da privacidade
À medida que as expectativas das pessoas sobre como os dados pessoais são utilizados pelas plataformas de tecnologia continuam a evoluir, os regulamentos e as políticas de governos e players de mercado também avançam.
Estamos diante de um cenário em que as plataformas de anúncios têm menos dados disponíveis para impulsionar o próprio aprendizado de máquina.
Por isso, a maneira como fazemos anúncios, entendemos seus relatórios e projetamos os resultados tende a ser menos acurada – mesmo com a inteligência artificial trabalhando para prever cenários – afinal, os dados estão cada vez mais granulares.
Desde o lançamento do iOS 14, em 2020, quando a Apple limitou o rastreamento de dados para publicidade, como por meio do Meta Pixel, os anunciantes precisam fazer um esforço extra para obter a melhor o máximo possível de dados de rastreamento.
Agora, com a iminente eliminação gradual dos cookies de terceiros pela Google, quem trabalha com Ads perderá uma ferramenta fundamental quando se trata de segmentação, publicidade e direcionamento de anúncios.
O aumento da publicidade em vídeo
Com o aumento da competitividade na publicidade no TikTok, a Meta e a Google passam a priorizar campanhas em vídeos para alcançar audiências mais envolvidas. Os formatos convencionais do YouTube continuam em alta, mas com a adição dos vídeos curtos.
O YouTube Shorts, Reels e a própria plataforma de anúncios do TikTok passam a contribuir muito mais para os momentos de impulsionar a relevância e o sucesso de uma campanha de marketing moderna, cultivando a autenticidade e a conexão emocional com o público.
Análise preditiva para elaboração de anúncios mais eficientes
Ao invés de apenas reagir a dados históricos, a inteligência artificial também aparece na hora de demonstrar os resultados e o desempenho das campanhas. Por meio de análises preditivas, ela consegue antecipar desafios ou oportunidades nas campanhas.
Isso implica que as empresas anunciantes podem ajustar suas estratégias com mais antecedência, obtendo resultados mais acurados ao longo da jornada de publicidade.
Ao combinar dados diferentes, é possível tomar decisões mais assertivas que levam a um melhor Retorno Sobre Investimento e resultados de negócios mais aprimorados.
O SEO ainda é importante?
Mais do que nunca, o SEO se mostra como uma ferramenta que deve andar com os meios de publicidade paga. Ambos têm formas diferentes de conquistar o mesmo objetivo ao envolver e direcionar o tráfego certo para o seu site, gerando conversões, vendas e clientes fiéis.
Porém, as estratégias de otimização voltadas para SEO oferecem à sua empresa maiores chances de ser descoberta. As pessoas não tomam decisões de compra com base em fatos impessoais. Pelo contrário: elas confiam nas nuances emocionais para tomar uma decisão.
Nesse momento, implementar estratégias de SEO alinhadas ao branding da sua empresa pode ajudar a construir reconhecimento e confiança para qualquer negócio que deseja atingir exatamente o público que procura sobre os seus produtos – mas de uma forma muito mais emocional e íntima.
É como construir uma marca sem comprar espaços de exibição – ou anúncios de reconhecimento!
É mais sobre “ser” e “acreditar” do que sobre “ter”.
Mas, então, os Ads ainda valem a pena?
Se você deseja promover seus produtos ou serviços e ser notado entre os concorrentes, os Ads ainda são ferramentas excelentes para fazer isso – ainda mais se você tem uma empresa local e quer se destacar.
Porém, é preciso conhecimento estratégicos para acompanhar a evolução dessas ferramentas e construir campanhas de alto padrão.
Se você deseja elevar o nível das suas campanhas, conte com ajuda profissional para direcionar o seu negócio ao público que realmente importa.
A Alfred tem uma equipe especializada em campanhas de performance capaz de levar bons resultados à sua empresa, mesmo em um cenário em transformação. Mesmo com toda a ajuda das IAs, o envolvimento humano ainda é essencial para tomar decisões estratégicas, gerar interesse e motivar ações.
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