De pessoa para pessoa: a importância de uma marca humanizada

A relação entre as maiorias das marcas com o consumidor é baseada apenas nos processos de compra e venda. Meramente transações. 

Porém, fugindo da regra, algumas outras empresas utilizam estratégias de marketing e branding que as aproximam de forma genuína com o público, como a humanização da marca. 

Elas ganham sentimentos, desejos e expectativas, assim como nós, os seus consumidores. 

São exatamente tais características que difere as marcas e fazem com que, no final, elas não sejam relacionadas somente a um serviço ou produto que oferecem, mas também ao relacionamento que ela constrói com o público. 

Porém, uma marca humanizada não surge do dia para a noite. Pelo contrário: essa relação precisa ser construída diariamente, nos pequenos detalhes que podem saltar aos olhos do público. 

Essas nuances fazem toda a diferença na imagem que a empresa quer passar. Elas viabilizam conexões emocionais, facilitam conversões e abrem novos caminhos para possibilitar novos negócios. 

Aqui na Alfred, nós acreditamos que marcas humanizadas têm muito mais potencial para o sucesso. E não apenas nos números, mas na qualidade desses números. Afinal, de que adianta vender grandes quantidades se a sua empresa não consegue reter clientes e gasta muito com marketing?

Ao longo deste texto, você poderá entender um pouco melhor sobre a importância de uma marca humanizada e qual é o papel da Alfred para impactar o seu negócio frente à percepção de valor do seu cliente. 

Continue lendo e saiba mais. 

Os benefícios de humanizar uma marca

Falar sobre a importância da tecnologia e da internet no mundo hoje é como chover no molhado. Todos vemos, diariamente, a importância da presença das marcas na internet, assim como também enxergamos o valor da tecnologia para otimizar processos.

Porém, em um mundo no qual delegamos processos às máquinas e buscamos novas alternativas para entregar mais com o mínimo dispêndio de recursos e tempos, é natural que muitas coisas se tornem menos humanizadas.

Atendimentos mecanizados, tarefas automatizadas por inteligência artificial… Tudo nos deixa cada vez mais distantes das interações humanas.

Por isso, é natural que o público demande uma interação cada vez mais real e autêntica junto às marcas. Do outro lado da tela, sempre está uma pessoa com seus interesses, vontades e problemas a resolver. 

Uma pesquisa da Salesforce, por exemplo, mostra que 73% dos consumidores esperam que as marcas entendam suas necessidades e expectativas, mas apenas 51% acredita que elas realmente conseguem fazer isso.

Existe uma lacuna entre a expectativa e a realidade.

As empresas que preenchem esse espaço acabam saindo na frente. Colocar o cliente no centro, pensar nas pessoas e nas suas dores não é algo que as empresas precisam somente para hoje.

É algo que elas precisam para se sustentar hoje e crescer no futuro. E o futuro não está distante de nós. 

Os consumidores precisam de um propósito para seguir em frente com uma compra

Humanizar uma marca não é apenas colocar um mascote presente nas redes sociais para interagir com o público. Na verdade, como já dissemos acima, a humanização da marca é um processo contínuo, que leva tempo para ser construído.

Ele acontece em cada ponto de contato, no ato da compra ou em qualquer outra ação cotidiana na qual a marca é lembrada.

O consumidor precisa de identificação. Precisa que as marcas representem alguma coisa, tenham um propósito ou, minimamente, tenham empatia com as suas necessidades. 

Por isso, se faz cada vez mais necessário que as marcas evidenciem o cuidado com os seus produtos, com o mundo e a sociedade na qual ela se insere. No mínimo, o consumidor exige respeito pelo investimento que faz.

Além disso, também é preciso dizer que o consumidor sabe quando o propósito de um negócio é real ou quando existem dinâmicas carregadas de interesse por trás. 

Ele sabe que são as ações humanas e as experiências verdadeiras que o alinham às empresas – e não os discursos vazios. 

O papel do branding na humanização das marcas

Como você já percebeu, humanização de marcas e propósitos são conceitos que estão muito interligados. 

Na rotina de construção ou reconstrução de marcas aqui na Alfred, frequentemente discutimos sobre o papel que ela desempenhará no mundo, independente das circunstâncias. 

Veja: não podemos construir uma marca que sirva somente para o futuro – ou seja, para um estágio que ela ainda não chegou. Assim como também não podemos construir uma marca que não tenha mobilidade para evoluir, para falar a língua do seu público independente do tempo. 

Por isso, o nosso maior desafio e objetivo é fazer com que as marcas que carregam a nossa assinatura sejam atemporais.

Diariamente voltamos as nossas atenções para aproximar ao máximo as ações ideais e a teoria – o que chamamos de Oceano Azul – ao que a marca está apta a fazer agora.

Quando isso não é muito bem balizado, surge uma marca que fala muito e faz pouco. Que não consegue se conectar com o público justamente porque se descolou da realidade, que não é genuína em suas ações.

O simples ato da inércia também é um problema.

Por exemplo: se a sua empresa tem um perfil nas redes sociais onde ela só posta produtos, os resultados podem não ser expressivos – e até ficarem bem longe do esperado – porque vender por vender não gera conexão. 

E, como já vimos anteriormente, o consumidor busca muito mais do que produtos e serviços. Ele precisa de ideais e identificação. 

Mas o que torna uma marca mais humana?

Marcas são mais humanizadas quando deixam de ser simples empreendimentos para entrarem na vida das pessoas.

Para isso acontecer, é preciso olhar para todos as suas formas de atuação e entender a maneira como lidam com os clientes, usuários e, até mesmo, colaboradores.

A partir desse entendimento, é preciso implementar diferentes estratégias, métodos e ações que as aproximam dos usuários, fazendo-se cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. 

Veja algumas dessas ações abaixo.

Responsabilidade social

Marcas que conseguem se humanizar têm como valor intrínseco a responsabilidade social. 

Isso significa – e deixa claro – que a empresa tem um compromisso com seus consumidores, trabalhadores e o entorno, de forma geral. 

Esse compromisso pode ser visto no propósito da marca, nos seus valores, no seu posicionamento e na sua personalidade, podendo aparecer de forma implícita em todas as histórias que ela conta. 

O Nubank, por exemplo, busca desburocratizar os serviços financeiros. Por isso, apresenta linguagem mais próxima, tratando o cliente como um amigo querido.

A Natura tem como propósito cultivar a beleza e os relacionamentos para as pessoas viverem e trabalharem melhor. Assim, ela desenvolve seus produtos para fazer as pessoas se sentirem mais confiantes e saudáveis em sua própria pele.

Interação com os usuários e acessibilidade

Uma marca acessível e que conquista mais interação com os usuários, naturalmente, tem uma linguagem próxima do seu público-alvo. 

A linguagem, na verdade, é determinante para essa relação. É preciso pensar nas nuances da linguagem, distanciando-a de uma comunicação corporativa, sem personalidade ou pessoalidade.

Empresas que desejam se tornar mais humanas precisam fazer com que as pessoas se sintam à vontade, como falar com um amigo, para resolver seus problemas, desafios e necessidades. 

Storytelling e sensibilidade

Toda marca humanizada pede uma boa dose de sensibilidade.

A frieza dos dados, do texto, do corporativo, afasta um pouco da humanidade das pessoas. É preciso ter empatia para humanizar as conversas e entender o mundo aos olhos de outras pessoas, conectando-se às emoções delas.

Pergunte-se: o que eles sentem? Por que estão sentindo isso? O que eles precisam saber para resolver suas dores da melhor forma? Como você pode melhorar a vida dessas pessoas?

Questões como essas ajudam a contar uma história mais profunda, que se conecte com quem está do outro lado. Os produtos se tornam coadjuvantes frente aos personagens e aos valores das narrativas.

Converse com as pessoas

Os consumidores querem ser ouvidos. Por isso, se você quer humanizar a sua marca, é preciso abrir espaço para que elas se sintam muito mais conectadas. 

Responder comentários e mensagens, curtir as publicações de usuários, republicar conteúdos dos clientes… Todas essas ações aproximam os negócios aos seus públicos. 

Mostrar quem trabalha na empresa

O nosso cérebro, inconscientemente, é confrontado diariamente com uma tarefa árdua: definir quais estímulos merecem ser percebidos conscientemente e quais não. 

Pesquisadores perceberam que o nosso cérebro leva muito menos tempo para decodificar uma imagem e perceber (conscientemente) que ela é um rosto do que quando ela é outra coisa. 

Isso nos comprova que ver um logotipo o tempo todo nem sempre é uma experiência positiva ou marcante para o usuário, causando um pouco de desconfiança. 

Por isso, mostrar quem trabalha na empresa e um pouco da rotina diária é uma maneira de gerar confiança, aproximação e uma imagem mais humana do negócio. 

Contar histórias de pessoas reais para outras pessoas é algo que desperta curiosidade e engajamento. Invista!

Marketing humanizado e centrado no cliente traz retorno financeiro para sua empresa

Uma pesquisa da Deloitte mostrou que estratégias de marketing centradas no cliente trazem muito mais benefícios às empresas: aquelas que têm suas ações centradas no cliente são 60% mais lucrativas do que aquelas que não têm. 

Humanizar uma marca é um dos caminhos para colocar o cliente no centro, adquirindo brand awareness e fortalecendo relacionamentos. 

A Alfred está aqui para entender as necessidades do seu negócio e identificar onde ser mais humanizado fará a diferença para os resultados. Fale com um especialista agora e tenha acesso a uma ampla gama de serviços para impulsionar a sua marca junto ao público. 

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