O futuro do SEO na era da Inteligência Artificial

SEO. Estamos diante de uma nova fronteira digital. A Inteligência Artificial já está presente na nossa vida e inúmeras áreas são impactadas por ela todos os dias. 

Mesmo assim, essa tecnologia já acompanha equipes de marketing, publicidade e tecnologia há bastante tempo. 

Se antes ela era utilizada para auxiliar em análises aprofundadas de grandes quantidades de dados e informações, por exemplo, agora, ela ganha novos desafios ao se tornar generativas.

As ferramentas estão mais avançadas e os modelos de linguagem generativa – como o ChatGPT – parecem ser meios muito mais rápidos, eficientes, econômicos e simples para produzir e otimizar conteúdos voltados para os mecanismos de busca. 

Porém, mesmo sabendo que o seu uso já tornou diferentes técnicas e estratégias de SEO obsoletas, como podemos ter certeza de que conteúdos gerados por inteligência artificial são realmente eficazes?

Como os esses conteúdos se comportarão diante das tradicionais boas práticas de SEO? Como essas boas práticas serão transformadas para lidar com os desafios trazidos pelo uso das IAs? Quão profundamente os sites, os negócios, as conversões e as pessoas serão impactadas?

É uma fase de mudança significativa na indústria, mesmo que a tecnologia não seja, necessariamente, nova. Portanto, é comum aparecerem muitas questões como essas na nossa mente. 

As gigantes das buscas, como Google e Microsoft (Bing), já trabalham arduamente para atualizar seus algoritmos e inauguram uma nova era do SEO, cada vez mais centrado no usuário.

É pensando em todo esse contexto de transformação que este texto busca trazer reflexões sobre como essas mudanças permeiam o futuro das pesquisas, das estratégias de SEO e das ferramentas usadas atualmente para impulsionar conversões por meio dos grandes buscadores do mercado.

Continue a sua leitura, descubra como as estratégias tradicionais de SEO estão se adaptando ao avanço da inteligência artificial e como isso impacta diretamente o posicionamento e visibilidade dos conteúdos online da sua empresa!

Por que o SEO deve mudar na era da Inteligência Artificial?

“Cerca de 46% dos brasileiros usaram Gen AI nos últimos 12 meses”. Isso é o que mostra uma pesquisa do Google. 

Outro estudo recente, da consultoria Gartner, prevê que o tráfego orgânico de buscas deve cair até 50% até o ano de 2028 à medida que os consumidores adotem uma busca cada vez mais alimentada por IAs. 

Os investimentos maciços por parte da Microsoft, no ChatGPT/OpenAI, e do Google em seu próprio mecanismo de IA generativa – Gemini, só mostram que essas empresas veem nesse canal como uma maneira de trazer resultados mais personalizados e interações cada vez mais conversacionais. 

Há uma mudança muito grande – e muito importante – em direção a uma abordagem mais dinâmica, baseada em ideias bem estruturadas e conteúdos cada vez mais otimizados para a compreensão humana e novos algoritmos. 

É uma nova forma de ver e interagir com a web, assim como uma nova possibilidade de consumir informação. 

Até pouco tempo, as palavras-chave, os backlinks e os fatores técnicos on-page era o que baseada as estratégias de SEO.

Hoje, porém, com a IA generativa, é essencial construir conteúdos que respondam às reais necessidades dos usuários, uma vez que eles utilizam uma linguagem cada vez mais natural nas suas pesquisas, com frases completas e perguntas complexas.

É claro que as técnicas já bem estabelecidas continuarão a fazer parte da rotina de quem investe em SEO. Porém, é preciso aprimorar o próprio significado do conteúdo, dos contextos e das nuances de cada texto – como este! – para colher relevância e bons resultados no futuro. 

As marcas sempre apostaram em narrativas poderosas para aprofundar seus relacionamentos com o público e gerar resultados. E o SEO oferece previsibilidade e escalabilidade. 

Por isso, agora, mais do que nunca, é o momento para evoluir as estratégias, assim como as perguntas e os motores de busca evoluem.

Como as mudanças no SEO impactarão o seu negócio?

Antes de mais nada, é preciso salientar: em um momento em que a tecnologia está tão embrionária – apesar de oferecer efeitos significativos – é impossível cravar todos os seus impactos. 

Na verdade, responder como as mudanças no SEO e nas pesquisas podem impactar o seu negócio é um exercício de imaginação e tentativas de prever cenários com base em evidências. Afinal, ainda estamos diante de uma história em desenvolvimento. 

O conteúdo e o SEO

As pessoas querem conhecimento, querem se informar e sentem que estão cada vez mais empoderadas para tomar decisões assertivas. E elas usam as buscas – e o conteúdo disponibilizado por meio delas – para adquirir esse conhecimento.

Por isso, apesar de tudo nos levar a crer que o contrário, a verdade é que o conteúdo ganhará ainda mais destaque, porém de forma hiperpersonalizada, autêntica e original. 

Seguir caminhos alternativos e produzir conteúdos únicos, cada vez menos pasteurizado, diferente do que todo mundo está fazendo, promovendo identidade e conexão com o leitor, é o que fará a sua marca se destacar no SEO da era da Inteligência Artificial. 

O próprio Google já revelou que 15% das consultas são inéditas – reforçando a importância de um conteúdo cada vez mais único.

Conteúdos 100% gerados por IAs ganhará cada vez menos espaço. Afinal, o público aprenderá a diferenciar o que é real do que é automático. E isso, sem dúvidas, trará consequências para as buscas orgânicas. 

As construções pensadas no leitor em mente são o que ganha relevância. Mesmo com a linguagem natural das IAs, os textos costumam ser monótonos, superficiais, impessoais e acabam mais confundindo do que esclarecendo.

Por isso, tudo aquilo carregado de naturalidade, estilo único e uma comunicação eficiente tende a ser reconhecido e valorizado pelos algoritmos – que ganharam robôs “mais inteligentes”.

Palavras-chave de cauda longa serão ainda mais relevantes

Os textos precisam ser cada vez menos generalistas e mais especialistas. Afinal, as pessoas estão perguntando de forma mais natural nos campos de pesquisa. 

Neste sentido, ao invés de ter um grande conteúdo que tenta abraçar tudo a respeito, construir vários conteúdos que abrangem conteúdos específicos em torno de um tema central poderá ser mais eficiente. 

O conteúdo produzido pelo seu negócio deverá, cada vez mais, ser direto ao responder às perguntas dos usuários, priorizando uma linguagem cada vez mais natural. 

O planejamento de conteúdo com o uso da inteligência artificial

É possível acelerar o planejamento de conteúdo por meio das inúmeras soluções de IA. Porém, as construções produzidas pela tecnologia ainda são rasas, genéricas e não necessariamente direcionadas para uma persona – por mais que isso esteja especificado no prompt.

E, uma vez que toda essa geração é automática, ela sequer pode ter tom de voz ou as diretrizes da sua marca. 

A verdade é que, na prática, as ferramentas como o ChatGPT estão muito mais alinhadas às expectativas das estratégias do que dos resultados.

Conhecer o seu público será muito mais importante

Pessoas e gerações lidam com a internet de formas diferentes. 

Enquanto as novas gerações estão mais propensas a aderirem a novos modelos de pesquisa, as gerações mais velhas não tem muito interesse ou paciência para aprender algo diferente daquilo que estão acostumados. 

Para atrair bons resultados nesta nova era do SEO, é preciso conhecer a fundo o público da sua empresa. É preciso entender suas motivações, seus interesses e pontos de vista para continuar a receber os cliques que se transformam em vendas.

A forma de criar e exibir anúncios também mudará!

Em um cenário em que a mídia digital está cada dia mais fragmentada, oferecer o anúncio certo ao cliente certo e no momento certo é cada vez mais difícil. 

Neste sentido, a IA vem para ajudar na construção e oferecer anúncios mais eficazes em grande escala. 

O Google, por exemplo, afirma que 80% dos seus clientes já usam pelo menos um produto de anúncio que contam com algum tipo de tecnologia de IA.

Essas ferramentas podem ser usadas para escolher ou gerar peças com textos mais envolventes, imagens mais cativantes e vídeos mais atraentes para mostrar os seus produtos ou serviços de maneiras diferentes para cada consumidor. 

É uma modelagem que ajuda os anunciantes a aparecerem nos termos de pesquisa mais relevantes com os melhores criativos para otimizar o seu desempenho.

Além disso, com a Experiência Generativa na Busca do Google, as pessoas podem encontrar anúncios mais relevantes ao utilizar as ferramentas de IA integradas na página de busca. 

O Experiência de Busca Generativa (SGE) e o seu impacto na busca orgânica

Para competir com o ChatGPT integrado ao Bing, o Google lançou a Experiência de Busca Generativa – do inglês, SGE – prometendo transformar a busca orgânica como a conhecemos. 

Ela é uma nova abordagem que utiliza técnicas avançadas de processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina para compreender as consultas dos usuários e gerar respostas personalizadas na página de resultados de busca – SERP.

Portanto, agora, por meio da IA, o Google é capaz de compreender contextos e as intenções por trás de cada busca, fornecendo respostas adaptadas às necessidades dos usuários.

Este é um lançamento recente e ainda não possui efeitos práticos muito grandes, uma vez que para a maioria dos usuários ainda é um beta. 

Mesmo assim, podemos ver resultados interessantes

Um estudo apontou que a queda agregada do tráfego orgânico como impacto do SGE foi de 18% a 64%, em média. Mesmo assim, o próprio estudo conclui haver uma grande variação na amostra: alguns sites ganharam até 219% em tráfego, enquanto outros perderam até 95%.

Por um lado, a presença de respostas personalizadas na SERP pode reduzir a necessidade dos usuários clicarem em outros links. Como consequência, o tráfego orgânico direto para os sites pode diminuir. 

Por outro, os resultados do SGE incluem links de fontes de informação. Isso que significa que os sites podem atrair mais tráfego e percepção de autoridade quando referenciados nessas respostas. 

É preciso, portanto, atualizar e adaptar as estratégias atuais de SEO. Devemos fazer com que conteúdos alcancem o seu máximo potencial de cliques com a nova geração da busca. 

Vale dizer também que o comportamento de algumas estatísticas dos sites vai mudar. Entre elas, a taxa de cliques, as classificações dos sites e as estatísticas de palavras-chave.

A visão do Google sobre conteúdos gerados por Inteligência Artificial

Parece que vivemos em um cenário perfeito para as empresas que busca de economizar com uma equipe de marketing especializada para escrever artigos para blogs ou bons copys para anúncios.

Afinal, tudo pode ser criado em segundos e de maneira gratuita – ou com baixo investimento. Bastam alguns cliques, palavras digitadas e pronto: os textos estão prontos! 

Mas nem tudo que parece, é, de fato. 

Conteúdos gerados por IAs são aqueles textos gerados por softwares e não por escritores humanos. É um conteúdo gerado automaticamente, normalmente produzido em escala, e sem o mínimo esforço humano que está proliferando no mercado.

Por um lado, é bom para todos: é possível escalar a produção, melhorar a qualidade do conteúdo e reduzir o tempo de pesquisa. Por outro, existe a homogeneização dos conteúdos: tudo corre risco de ficar igual.

Isso porque as IAs utilizam uma tecnologia capaz de construir novos textos a partir de bases de dados similares. Veja bem: elas constroem. E o verbo construir é diferente do verbo criar

A criação é um privilégio humano

Se todos estão usando IA para criar conteúdo, e ela é treinada com base nos dados disponíveis, ninguém vai ser autêntico. 

E uma das exigências para a uma boa classificação de um conteúdo na pesquisa é a originalidade.

Veja: o Google em nenhum momento aponta a IA como um fator determinante para classificar sites e páginas. Mas a originalidade e o valor que o conteúdo representa para o usuário sim. 

Um dos objetivos dos sistemas de classificação do Google é recompensar conteúdos originais e de alta qualidade que demonstre as qualidades do que eles mesmos chamam de E-E-A-T, focando na experiência, autoridade e confiabilidade. 

Com essas crenças, o próprio Google nos diz, com todas as palavras, que não importa a origem do conteúdo. Humano ou construído por robôs, o importante é que ele atenda às necessidades dos usuários. 

Quem busca sucesso na pesquisa do Google precisa produzir conteúdo original, de qualidade e que prioriza as pessoas.

A automação, neste sentido, pode ajudar a impulsionar a criatividade e a gerar conteúdos cada vez mais interessantes. 

Os conteúdos penalizados serão aqueles de baixa qualidade, que propagam a desinformação e contradizem o consenso sobre temas importantes. E o Google tem tecnologia suficiente para identificar tudo isso.

Eles usam várias técnicas para identificar e sinalizar o conteúdo gerado por máquina. Isso inclui algoritmos de processamento de linguagem natural que analisam textos em busca de padrões na escrita gerada por computador. 

Então, se você se preocupa se o Google pode detectar conteúdos de IAs, a resposta é sim. Ele pode. 

Porém, eles não são penalizados por isso. São penalizados por serem pobres ou nada originais. 

O segredo é nunca confiar 100% na produção de conteúdo de IA. O toque humano de um redator especializado faz toda a diferença para garantir a precisão factual e a originalidade da sua marca. 

A Inteligência Artificial já revoluciona a maneira como as pessoas interagem com as informações e como as empresas se conectam com os clientes

Com o avanço tecnológico rumo a uma Inteligência Artificial cada vez mais desenvolvida e complexa, podemos entender que as empresas poderão construir estratégias de conteúdo, de branding e de anúncios cada vez mais ricas e transformadoras.

Cada vez mais pessoas acessarão conteúdos personalizados em suas jornadas de pesquisa. Seja no ao se aprofundar em um tópico ou na busca pela compra perfeita.

A IA está aqui para potencializar o trabalho do marketing. E é possível aproveitar ao máximo as novas oportunidades de entregar conteúdos certos, no momento, lugar e maneira certas para o público.

SEO, IA e branding têm tudo a ver

À medida que as pessoas exigem mais do propósito das marcas, é necessário se conectar com o público de maneira autêntica e original. E isso só é possível quando existe um bom trabalho de branding por trás das marcas. 

É preciso pensar nos atributos de marca para desenvolver boas estratégias, garantir que as mensagens sejam relevantes e apareçam no momento adequado da jornada de compras. 

Hoje, não é mais sobre frequência ou quantidade, mas sim sobre a relevância da comunicação, dos produtos e das marcas. 

Em outras palavras, para preparar a sua marca para o SEO e a busca do futuro, é preciso humanizar as marcas com a ajuda das IAs. 

Parece um paradoxo, mas não é. Afinal, quem comanda as mudanças somos nós, as pessoas por trás dos negócios – e não as máquinas por trás da produção.

O futuro do SEO está sendo escrito agora e as empresas que conseguirem acompanhar e aproveitar essas mudanças estarão um passo à frente na corrida pela visibilidade online. 

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